Sinopse
O Santuário dos Redentores é um lugar desolador. Um lugar onde a esperança e a alegria não são bem vindas. A maior parte dos meninos que habitam o lugar foi levada para lá muito nova e contra a vontade. Eles padecem sob o regime opressor dos Lordes Redentores, cuja violência e crueldade têm como único propósito honrar a memória do Redentor Enforcado – e passam suas vidas prisioneiros dos corredores labirínticos e tortuosos do Santuário, um lugar com séculos de história e segredos, e que ninguém conhece por completo... No meio desses corredores há um menino. Talvez ele tenha 14 anos, talvez 15: ninguém sabe ao certo. Lá dentro é chamado de Thomas Cale. Seu verdadeiro nome, já esqueceu há muitos anos. Ele já esqueceu tudo de sua antiga vida. Em breve, será a testemunha de um ato horrendo. E é neste momento que começará a sua extraordinária vida futura.
Conheça o Anjo da Morte!
Conheci “A mão esquerda de Deus” já há algum tempo. Na época, o book trailer e a capa fodástica me chamaram muito a atenção, mas não atenção o suficiente a ponto de me fazer correr para uma livraria e comprar (como é o caso de “Eu sou Alice”). Contudo, eu fiquei extremamente intrigado com o enredo sombrio que constava na sinopse.
Quando o L&C fechou parceria com a Editora Objetiva, esse foi o primeiro livro que eles me enviaram. Apesar de tudo, como recebo exemplares de muitas editoras e possuo um calendário de postagens, não posso simplesmente atropelar o que já estou lendo (na época “Rangers – Ordem dos Arqueiros”) e passar para outra obra, de forma que o livro ficou encalhado até eu ter a possibilidade de lê-lo. Quanta decepção!
“A mão esquerda de Deus” é um livro em que não acontece absolutamente nada de interessante. Conta a história de um garoto chamado Thomas Cale e que vive em um santuário de “religiosos” chamados Redentores, ao lado de vários acólitos cuja única função é serem treinados cruelmente para a guerra no Fronte Ocidental com os Antagonistas, um grupo que, segundo os próprios redentores, é responsável por disseminar as crenças do Demônio e destruir a imagem do Redentor Enforcado (uma alusão fictícia a Jesus Cristo). Cale nunca tinha encontrado com uma mulher na vida até entrar nos aposentos de um Redentor e encontrá-lo esquartejando uma e prestes a fazer o mesmo com outra. Ele mata o Redentor, salva a garota (cujo nome é Riba) e põem-se a fugir com Henri Embromador e Kleist, seus “amigos”.
Quando eu li a sinopse, vi o “conheça o anjo da morte” e pensei que Cale ia libertá-lo. Mas aí eu já estava na página 296 (o livro tem 356) e ele nem dava pistas de que ia fazer alguma coisa de extraordinária. Isso sem contar as cenas tarja preta de sexo carnal entre Cale e Arbell. Céus, o menino só tem 14 anos e já é um pevertido! E considerando que ele nunca tinha visto nenhuma mulher na vida até o momento em que salvou uma, ele foi rápido em aprender o que não devia, não é?
E no final, a Arbell Totalmente-Vaca faz a coisa mais retardada do mundo e entrega Cale para Bosco, o pior Redentor de todos e ex-instrutor dele. Bosco ainda conta o porquê do interesse particular em Cale: talvez a única parte do livro que salve.
Ao terminar a leitura, fiquei com as seguintes impressões:
2) O editor que comprou o manuscrito estava drogado e quando percebeu o que tinha feito já era tarde demais.
3) Na Itália, onde o livro foi quase tão vendido quanto Harry Potter, houve um caso grave de adição de entorpecentes alucinógenos na água de todo mundo que comprou a obra.
4) Paul Hoffman subornou os críticos do Daily Post e USA Today para escreverem uma boa resenha para seu livro.
5) Até agora não sei se o Hoffman que escreveu o livro é o mesmo que escreveu a biografia de Santos Dummont, já que ele não possui site e o blog de um suposto Paul Hoffman não fala a respeito da série.
De resto, não é algo que eu recomendaria a ninguém. Talvez o segundo livro (trata-se de uma trilogia) melhore o enredo já que o “grande” segredo da série foi revelado e Cale passará a ter uma nova vida dali pra frente. Contudo, como não há um site no exterior, fica difícil saber se o segundo livro já foi lançado, se está sendo escrito ou o que quer que seja.
Só tenho algo a declarar depois de ler isso: odeio capas que enganam!!!
Livro: A mão Esquerda de Deus
Autor: Paul Hoffman
Páginas: 401
Editora: Suma de Letras
- Resenha escrita por: Igor Silva
kkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirIgor, meu caro, essa foi a melhor resenha que já li! Sério mesmo! Adorei sua sinceridade!
(e isso sim é uma resenha, não simplesmente ficar falando dos sentimentos que teve ao ler um livro, que é super profundo, e bla, bla bla, essas baboseiras todas que eu vejo muito por aí)
Resenhar é contar a história do livro de modo com que o outro tenha interesse em ler, sem revelar partes importantes e foi isso o que vc fez!
Na verdade nunca tinha me interessado por esse livro. Acho o nome horrivel e a capa, pra mim, tbm não é lá essas coisas!
Pelo que vc falou o conteudo tbm é um lixo...hihih
Ah, e eu tbm adorei as suas impressões sobre o livro....hahahaha Principalmente a pomba-gira girando por um mês inteiro. O editor drogado, os alucinógenos na água de todo mundo..haha Cara, muito bom mesmo!!
Valeu a dica!! Esse eu não vou ler!
Ótima resenha a sua, realmente me deixou interessada!
ResponderExcluirBeijos
Haa gostei da sinceridade....
ResponderExcluirXD
e awe cara tudo bem ? Li sua resenha . Foi otima. Mesmo com sua critica e depoimentos a respeito de a Mão Esquerda de Deus eu tenho muitaa vontade de le-lo. Quem sabe até eu tenho uma opinião direfente, todos nós temos. E nfim achei seu site muito interessante. Não vim aqui pra pedir favor nem nadda, mas tipo se quiser da uma olhada no meu blog, gosto de falar sobre livros tambem e seria bom se vc segui- se ou me ajudasse a dilvugar. Até mais cara e boa sorte.
ResponderExcluirhttp://crimenolivro.blogspot.com/
Menina, tô doida pra ler esse livro!!! Uma porque adoro esse gênero literário, outra porque a história parece ser show!!!!
ResponderExcluirSempre que vejo o nome Thomas Cale eu automaticamente me lembro de outro personagem, da saga de Bernard Cornwell "Em busca do santo Graal", no qual tinha um super arqueiro que sou super fã chamado Thomas de Hookton!
HUhuhuh
Tá, sei que não tem nada a ver mas minha mente é assim mesmo...
Beijos! ;*
Parabéns pela resenha Igor. Seu blog é lindo.
ResponderExcluirBjos
Adorei tua resenha, mesmo sendo negativa. HAHA, mas confesso que ainda to com vontade de ler o livro, é que sou do contra, e não dou bola pra criticas negativas. sempre acabo vendo/lendo/escutando de qualquer jeito, só pra ter minha propria opiniao sabe?
ResponderExcluirMas gostei da tua sinceridade. E quem sabe nesse tal segundo livro, não melhore mesmo?! :D
beijos :*
Eu curti, tem horas q é maçante mesmo, só q algumas coisas eu discordo de vc: o livro não tem magia ou coisas nesse sentido, isso já é objetivo; não é infanto-juvenil, isso explica algumas cenas; 14 anos um pervertido? TODO adolescente é pervertido
ResponderExcluirÓtima resenha.
ResponderExcluirEu achei muitos pontos do roteiro forçados demais, como garotos de 14 anos terem o físico de um touro, no meio do enredo, sem mais nem menos, inventarem um motivo meia-boca para Cale ser tão excepcional assim... A "guerra" entre os Redentores e os Materazzi foi simplesmente HORRÍVEL! Achei também a narração chata, com muitos excessos de detalhes em coisas sem muita importância. Odiei o fato de, do início ao fim, o Paul Hoffman ficar escrevendo Henri EMBROMADOR e Arbell PESCOÇO DE CISNE, sendo que só Henri e Arbell já seria necessário depois de um tempo, pelo fato de a gente já ter assimilado esses apelidos à eles. Parecia que ele estava com medo de que os leitores se esquececem que eles eram chamados assim.
Vi muitos fatos contra, mas reconheço que a estória tem potencial e que pode ser muito bem trabalhada nos próximos livros, já que existem inúmeras possibilidades pra praticamente tudo acontecer. Agora que saiu o segundo livro da trilogia, "As últimas quatro coisas", veremos se o autor vai se retratar.
Vou comentar numa resenha de “mil séculos” atrás? Vou sim!
ResponderExcluirAdmito que a resenha foi bem escrita e é louvável que o ponto de vista do Igor tenha sido tão bem defendido.
Porém minha indignação me impede de não postar algo.
Concordo com o Daniel Magno, ali encima.
Não é um livro infantil. Não tem magia porque esse não era o intuito. Ninguém pode culpar o livro porque alguém subentendeu a sinopse. Quanto a Cale ter relações com 14 anos, bem... essa era a idade que nossos bisavós casavam – então, nada de extraordinário. As crianças não possuem “físico de um touro” – e são até subnutridos – salvo os mais velhos e um ou outro com habilidades espaciais. Mesmo com algumas revelações, ainda não foi explicado direito o porquê de Cale ser tão especial.
Mas minha revolta é só minha. Não quero, não vou e nem posso obrigar ninguém a ter o mesmo gosto, não é verdade?!
Eu simplesmente achei o livro MARAVILHOSO. Aborda questões importantes, que pra uns podem ser maçantes, mas pra outros pode conter ensinamentos e sentidos diversificados.
E, sem desmerecer a resenha, mas, algum respeito, né?! Apesar de ser a opinião isolada, quando se resenha num blog deve ter consciência dos diferentes gostos literários que podem aparecer. Comentários do tipo: “Paul Hoffman conseguiu um agente literário graças a uma macumba brava. A coitada da pomba-gira deve ter girado um mês inteiro até ficar tonta.”, são totalmente desnecessários.
=D
nãooo brinca i.i serio? tava com mal vontade de comprar o livro por causa da capa -q hsuahsuahsuas'
ResponderExcluirPior livro q li na vida.. não percam o tempo, uma verdadeira bosta.
ResponderExcluirO escritor desse livro deve ter conchavo com alguém, não é possivel, como ele conseguiu publicar uma merda dessas, o livro é sofrível, ele ganha poderes por levar uma pedrada na cabeça? Sem contar os mil fatos q o escritor deixa pra trás, como a pedra na barriga da menina com cheiro bom???!!!! e deles irem pra menphis e defender lá se foram justamente por causa deles q os redentores atacam, horrivel, horrivel, de longe o pior livro q já li.
ResponderExcluirA resenha é boa e bem escrita, mas peca muito - muito mesmo - nesta parte:
ResponderExcluir1) Paul Hoffman conseguiu um agente literário graças a uma macumba brava. A coitada da pomba-gira deve ter girado um mês inteiro até ficar tonta.
2) O editor que comprou o manuscrito estava drogado e quando percebeu o que tinha feito já era tarde demais.
3) Na Itália, onde o livro foi quase tão vendido quanto Harry Potter, houve um caso grave de adição de entorpecentes alucinógenos na água de todo mundo que comprou a obra.
4) Paul Hoffman subornou os críticos do Daily Post e USA Today para escreverem uma boa resenha para seu livro.
5) Até agora não sei se o Hoffman que escreveu o livro é o mesmo que escreveu a biografia de Santos Dummont, já que ele não possui site e o blog de um suposto Paul Hoffman não fala a respeito da série.
Não é obrigado a gostar? claro. É uma resenha negativa? sua opinião. Só não pode desmerecer o trabalho do autor de tal forma.
Abraço.
http://legadodaspalavras.blogspot.com.br/
ótimo texto, muito bem escrito.
ResponderExcluirMas não concordo com a crítica. Sei que gosto é unico, cada um tem sua opnião, porêm não acho necessário desmerecer o trablho do autor dessa maneira.
Nada pode ser taxado de "lixo" como muita gente fez com esse livro.
O maior problema desse livro não é sua história ou rítmo arrastado como alegaram, o problema real foi a ideia que alguns tiveram de dizer que esse livro é o próximo Harry Potter, e pra piorar acabaram usando essa afirmação na propaganda oficial do livro. Muita gente comprou o livro, pensando em ver, magias e criaturas fantasiosas e acabou se decepcionando quando não encotrou isso no livro.
Esse livro é um livro adulto que acabou se destacando mais com o público jovem.
Eu sinceramente gostei do livro.
Eu já gostei desse livro (:
ResponderExcluirTem até o segundo que também já li. É uma trilogia, e não tenho nem ideia de como será o terceiro.
Beijinhos.
Carinho das Palavras