Azar o seu! - Carol Sabar

Sinopse: Bia está parada num engarrafamento no Rio de Janeiro, pensando em sua vida azarada. Sem emprego, atolada em dívidas, ela não imagina que está prestes a viver a grande coincidência da sua vida. O motorista do carro ao lado está buzinando, tentando se comunicar com ela, como se fosse um velho conhecido... E ele é! Mas Bia não o reconhece. E como poderia? Ele é um homem, não mais o garoto de anos atrás. O motorista sai do carro, mas não tem tempo de se explicar, pois começa um violento tiroteio e eles têm que se jogar no asfalto. Certa de que está prestes a morrer, Bia entra em desespero e se prepara para dizer suas últimas palavras, na esperança de que o suposto desconhecido deitado ao seu lado possa levar um recado a Guga, seu amor da adolescência, sem perceber que é ele próprio que está ali, ouvindo a inesperada declaração de amor.

Esse é o segundo livro publicado da autora mineira, Carol Sabar. Seus dois livros — Como (quase) namorei Robert Pattinson e Azar o Seu — são classificados como chick-lits. Não li o primeiro livro da autora, mas quando recebi (de surpresa) Azar o Seu da Editora Jangada resolvi dar uma chance à história. 

Bia está parada no trânsito, na Linha Vermelha, no Rio de Janeiro e o seu destino é sua cidade natal, Juiz de Fora, Minas Gerais. Um cara, no carro ao lado, está acenando como se a conhecesse, mas ela não o reconhece. O tal desconhecido desce do carro e vai em direção ao carro dela, mas antes que ele consiga dizer qualquer coisa começa um tiroteio. 

Desesperada, ela sai do carro e ambos se jogam no asfalto, lado a lado, para tentarem se proteger. Bia acredita que aqueles são os últimos minutos de sua vida e decide desabafar com o cara misterioso ao seu lado. Ao proferir suas últimas palavras ela diz que ainda é apaixonada pelo Gustavo — ou Guga — torcendo para que aquele desconhecido leve suas palavras para o seu antigo amor da adolescência. Mas, ops! Aquele cara, deitado ao seu lado, é o Guga.

O tiroteio cessa e ambos escapam ilesos. A partir daí eles começam a conviver, porém, a Bia continua sem o reconhecer e o Guga, depois de ouvir a inesperada declaração de amor, não tem coragem de contar pra ela sua verdadeira identidade. Ele oculta essa verdade por bastante tempo. Isso foi irritante, é uma atitude boba de adolescente, coisa que eles não são.

Bia, Guga e sua irmã, Raíssa, eram muito amigos quando crianças. E essa amizade durou até o início da adolescência, mas o destino fez com que se afastassem. E, quando os vemos atualmente, após oito anos afastados, eles não parecem ter feito nenhum amigo. Pelo menos não há menção à pessoas novas em suas vidas — a não ser ao noivo de Raíssa e ao primo-pervertido de Bia.

Senti falta de um desenvolvimento maior para personagens secundários. A Bia é a protagonista, então, é óbvio que o foco maior seria nela. Personagens de chick-lits, por mais que sejam loucas, descontroladas, perdidas. Elas, geralmente, são carismáticas e engraçadas, mas a Bia era muito ‘reclamona’, criava caso com t-u-d-o! Eu não gostei da personagem. Quando se foca, muito, só na personagem principal, é um risco que se corre. Pois, se o leitor não gosta ou não se identifica com a protagonista, a chance dele não curtir a história é muito grande. Se você constrói bem os personagens secundários, há a chance de o leitor se identificar com algum deles. Talvez tivesse sido interessante conhecer mais o Guga e a Raíssa.

A maior parte da história acontece em Minas Gerais e, nas falas das personagens, muitas vezes aparecem expressões tipicamente mineiras — “uai”, “trem”, “sô”. Eu, como típica mineira, uso e ouço muito disso no meu cotidiano, no entanto, usar esses regionalismos na escrita não fica legal. Empobrece o texto. Não é necessário agregar as ‘gírias’ locais na escrita para ambientar o leitor.

Algumas citações no decorrer da história me incomodaram. Não me entendam mal, adoro quando encontro referências a músicas, filmes, livros e séries nos livros. Mas isso tem que ficar legal no contexto, tem que se encaixar com o momento para não soar brega. 

— Você devia dar uma chance a ele! — continuou. — Ele disse que vai descobrir quais são as coisas e as cores pra te prender. Isso é Herbet Vianna, não é? Página 206

Imagine que um cara quer falar com você, mas não consegue. Então, ele fala para o seu pai que vai descobrir quais são as coisas e as cores pra te prender. E o seu pai realmente dá o recado dessa forma. (?)

— Sabe qual é o nosso problema? Como disse o Cazuza, a gente nunca vai conhecer o sabor da fruta mordida. Página 334

Sou completamente apaixonada pelo Cazuza, mas acho forçado citar as coisas desse jeito.

O livro não funcionou pra mim. Tudo era muito improvável. Talvez, na cabeça de alguns, os fatos sejam críveis, mas eu não consegui acreditar na história e não me afeiçoei às personagens. Mesmo quando leio uma obra de ficção, preciso acreditar que aquilo é possível, a história tem que convencer. E isso não aconteceu.




Livro: Azar o Seu
Autora: Carol Sabar
Páginas: 368
Editora: Jangada

25 comentários:

  1. Mandinhaaaa, to chocada.. Acho que é a primeira resenha negativa que leio da história e, sinceramente, achei seus argumentos todos plausíveis, mesmo ainda não tendo lido o livro. Infelizmente, acabei de passar por uma situação parecida ao ler Paixão Sem Limites. Todo mundo só elogiou e amou demais, só que eu acabei me incomodando com várias situações durante a leitura. Fico triste quando isso acontece, mas fazer o quê.. né?! Bom, parabéns pela sua resenha, está ótima, e parabéns pela sinceridade e por dar a cara ao tapa. Adoro ler o que os blogueiros pensam de verdade dos livros que leem.. fica nítido quando algum blogueiro apenas baba ovo por se tratar de livro de parceria e quando ele realmente diz o que pensa. Beijos, Mi

    www.recantodami.com

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    1. Oi, Mi.

      Eu não cheguei a ler outras resenhas desse livro em blogs, mas passei o olho pelo skoob e a maior parte do pessoal que resenhou o livro lá elogiou bastante. Mas pra mim não rolou não. :{

      Beijos.

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  2. Serio que não funcionou pra vc?
    Fiquei até desanimada pra lê-lo, já tinha criado expectativas em cima desse livro.

    Bjus
    http://infinitoparticulardoslivros.blogspot.com.br/

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    1. Oi, Erika.

      Pois é, não funcionou pra mim. Mas se você está interessada tente ler. Talvez sua leitura seja mais proveitosa que a minha. :)

      Beijos.

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  3. Poxa, uma pena que o livro não te convenceu! Todos diziam que o livro é ótimo e tal! Fiquei meia desanimada! Ainda bem que não tinha tanta vontade de lê-lo assim!

    http://alguns-livros.blogspot.com.br/

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    1. No skoob tem muitas resenhas positivas mesmo. O livro agradou algumas pessoas, mas comigo não funcionou. Mas só mesmo lendo pra saber. :)
      Beijos!

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  4. haha, tinha curiosidade em relação a esse livro, mas não quero ler ele no momento, quem sabe quando surgir uma oportunidade *o*
    Beijos.
    http://www.garotadolivro.com/

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    1. Sim, só lendo pra saber. ;) Se tiver oportunidade de ler depois me conta o que achou. Beijos.

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  5. Nunca li esse !! Dizem que é bom, e espero que a história me prenda ;)

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  6. geeente, acho que é a primeira resenha negativa que leio do livro :O
    sempre ouvi tanta gente falando bem dele, eu tinha ficado tão animada, mas agora não sei mais o que pensar hahaha
    acho que a história é sim bem clichê, mas sabe, eu ADOOOORO livros assim hahahaa
    é por isso que eu acho que vou acabar gostando dele ;x

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    1. Oi, Rayme.
      Não considerei clichê, mas sim muito improvável, mirabolante... O tempo todo. Isso me incomodou e não consegui acreditar na história. Se você leu a sinopse e acha que é o tipo de livro que te agrada então leia. Gosto é algo bem pessoal. Boa leitura. ;) Beijos.

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  7. Oi, Amanda!
    Só tinha lido resenhas positivas do livro até agora, então me surpreendi com a sua, que foi bem negativa. Como não sou muito fã de chick-lit (a não ser que seja um Kinsella ou um Cabot), nem pensei em ler. Há pouco tentei ler um outro chick-lit brasileiro *super* elogiado e me desapontei bastante depois de um tempo.

    Também não gosto dessas citações nas horas erradas. Quando fui ver Somos Tão Jovens fiquei com um certo nível de vergonha alheia quando eles largavam versos das músicas no meio dos diálogos. Não, né, gente. Não é nem natural nem interessante.

    Só discordo de você quanto ao uso dos regionalismos. Não acho que isso empobreça o texto, é meramente um registro de como as pessoas falam, e não vejo nada demais nisso, até porque não acho o jeito como falamos feio. É só natural.. Enfim... Opiniões diferentes, né?

    Não pretendia ler o livro, e agora sim é que perdi completamente qualquer inclinação que tivesse.

    Beijo!

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    1. Oi, Fernanda!

      Eu leio alguns chick-lits, mas também não diria que sou grande fã. Como posso explicar, eu gosto de ler, mas não está entre os meus 'gêneros' literários favoritos. Eu nunca li nada da Kinsella nem da Cabot. Preciso resolver isso e conhecer as histórias e a escrita dessas autoras.

      Eu ainda não vi Somos Tão Jovens. Que triste que fizeram isso, nossa. É brochante querer jogar na cara do leitor/espectador "olha, estou citando algo, perceba." Tem que ser algo sutil, natural.

      Então, em relação ao uso de regionalismos que citei, não quis dizer que acho o sotaque feio, caso tenha dado a entender isso. Gosto muito do sotaque mineiro, aliás, gosto da maioria dos sotaques brasileiros, eles tem seu charme. <3 Mas não achei legal a forma como eles apareceram nas falas. Acredito que, como é um livro que está circulando aqui no Brasil, todo mundo (ou não? rs) saiba como é o sotaque de cada região. Por isso acho desnecessário. Agora, se em algum livro a autora ambienta a história em uma cultura diferente, aí sim é legal colocar nos diálogos como é o dialeto das pessoas. Não sei se deu pra entender, rs.

      Beijos. :)

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  8. Concordo contigo a respeito de quase tudo - tirando a parte do regionalismo mineiro.
    Não tinha lido nenhuma resenha a respeito do livro, muito menos a sinopse (confesso que só vi a capa circulando, mas nunca fiquei curiosa sobre o tema), mas a sua resenha me surpreendeu.. É difícil lermos uma resenha negativa assim e tão crítica. Mas é muito bom para podermos pesar o que realmente vale a pena ser lido - ver os lados positivos (que, geralmente, é o que mais tem) e os negativos.
    Todos os seus argumentos são fortes e convincentes. Eu diria que só de ler a sinopse (antes da sua resenha), já fiquei com receio do exagero das situações, da verossimilhança dos acontecimentos... Um ponto decepcionante da literatura brasileira do gênero chick-lit são as histórias mirabolantes e apelativas (não que não ocorra nos estrangeiros também). Alguns livros ficam realmente encantadores, mas a maioria simplesmente não me convence.
    Usar citações desnecessárias e fora do contexto é muito irritante! Assim como uma péssima revisão e erros gramaticais frequentes (tive a má sorte de tentar ler um livro assim anos atrás, e até hoje não consegui terminá-lo - detalhe, é MUITO elogiado pelos blogs agora, mas eu simplesmente não consigo continuar a ler quando percebo que não tomaram cuidado com a publicação do livro.)
    Única coisa que discordo, apesar de não ter lido o livro, é sobre o regionalismo. Realmente, devo concordar que, dependendo da forma como o autor transfere esse aspecto cultural para o leitor, fica um porre de ler. Mas considero um recurso muito enriquecedor, pois é uma forma de deixar "documentado" certas culturas. Assim como ocorrem em muitos outros livros estrangeiros, com características de uma certa região e tudo o mais. Enfim, é apenas uma opinião minha rs
    Ah! E sobre as personagens... É realmente muito frustrante ler um enredo em que as próprias personagens não te cativam! Creio que é essencial serem bem trabalhados, mesmo que para o lado negativo (aka Holden Caulfield de O apanhador no campo de centeio, não sei se já leu... Mas o garoto é um porre, porém simplesmente amo aquela personagem, de tão genial que foi o processo de construção dela!)...

    Uma pena!

    Beijos,
    Mell Ferraz
    http://www.literature-se.com/

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    1. Oi, Mell.

      Sim. Sempre procuro colocar na resenha os pontos positivos e negativos. É o que gosto de encontrar em resenhas que leio, então sempre procuro fazer isso quando escrevo também.

      Exatamente. Isso é algo que acontece em chick-lit mesmo: excesso. Pra criar uma história engraçada, não é necessário colocar tantas firulas, porque acaba ficando tudo improvável demais. E foi o que aconteceu com esse livro, na minha opinião.

      Sim, descaso com a preparação do livro é algo irritante. No início desse ano comecei a ler "Emma" da Jane Austen, mas a edição que tinha estava com tantos, mas tantos erros que não consegui ir adiante. Acabei abandonando o livro. Espero conseguir comprar outra edição para que eu possa ler. Mas fiquei curiosa pra saber qual é esse livro que você comentou, ahaha.

      Pois é. Em relação aos regionalismos não sei se me expressei bem na resenha. Mas entendi perfeitamente o que você quis dizer. Dependendo do contexto, o uso de regionalismos faz-se necessário, mas não acho que tenha sido o caso. Por exemplo, se a gente lê um livro escrito por um autor americano e a história acontece em algum lugar dos EUA, mas na história aparece alguma personagem britânica, seria desnecessário colocar nas falas dessa personagem inglesa uma escrita diferente porque ele fala diferente dos americanos. O que o autor poderia fazer, então? Colocar em algum parágrafo de descrição esse fato, quando estivesse, por exemplo, apresentando a personagem, dizer que seu sotaque era diferente e etc... Deu pra entender o que quis dizer? Como esse livro está circulando aqui no Brasil, acredito que os leitores saibam como é o sotaque de cada região. Pois isso não gostei desses "uai", "sô" nas falas. Mas não que eu não goste do sotaque mineiro. <3

      Ainda não li "O Apanhador no Campo de Centeio", mas preciso fazer isso logo. Sim, é isso mesmo. Construir bem o personagem (para o 'bem' ou para o 'mal'). Li um livro que gostei muito "Pergunte ao Pó" o personagem principal é, de longe, alguém inspirador, mas o livro é incrível porque o personagem foi construído de forma sólida, conseguimos enxergá-lo existindo em algum lugar por aí, vemos, até mesmo, algumas características dele em nós mesmos. Isso é essencial. Criar um personagem crível.

      Beijos.

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  9. Oi chará!
    O outro livro publicado da Carol foi bem falado e quero muito ler. Mas esse livro não tenho muita certeza se eu iria gostar, não me chamou muito a atenção. Adorei a sinceridade.

    Beijos,
    Mands - Outbreaks.

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    1. Oi, Amanda. :) Sim, eu lembro de ter visto muitas pessoas comentando sobre o primeiro livro dela quando ele saiu. Espero que tenha oportunidade de ler e goste da história.
      Beijos!

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  10. Concordo com você em vários pontos, mas acho que pra mim acabou funcionando porque não esperava muita coisa além de um passatempo.

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    1. Oi, Mareska.
      Ainda assim... Eu também esperava uma leitura divertida, descontraída, mas nem isso aconteceu. :{

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  11. Eu ainda não tinha prestado atenção nesse livro, mas já cansei de ouvir sobre Como (quase) namorei Robert Pattinson. Confesso que raramente me interesso por algum Chik-lit, apesar de ter minha cota de Meg Cabot na estante, então nunca parei para reparar nos livros da autora.

    De cara posso dizer que esses quotes são estranhos, forçados, como você disse. Também adoooro o que eu chamo de "referências moderninhas", mas bem contextualizado. Juro que senti vergonha alheia aqui com essas referências.

    Quanto ao regionalismo... também não gosto muito de gírias e os "tá, tô" da vida nos livros, mesmo que para caracterização. Apesar de que amei Caminhos de Sangue que é todo "escrito errado". Não sei, acho que foi por conta do contexto.

    Enfim, já não leria antes e não lerei agora, mas adorei a sinceridade.

    Beijitos

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    1. Oi, Gabi!
      Também adoro referências, mas colocadas dessa forma soa brega demais! Pois é, acho feio usar essas coisas na escrita. Eu nunca li Caminhos de Sangue, mas li alguns comentários sobre isso mesmo. Que tudo era escrito do jeito que a personagem falava. Dependendo da forma como é abordado pode ser que não incomode, né?

      Beijos.

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  12. Poxa, vi tantas resenhas positivas sobre o livro. Porém, nem tudo agrada a ninguém, não é mesmo? Confesso que nem tive interesse em ler esse livro.
    Amei a sua resenha Amanda, ficou incrível, gostei bastante da forma como você expressa as suas palavras, suas resenhas são ótimas.
    Passarei mais vezes no blog, beijos ;*

    Sucesso!

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  13. Li o 1 livro da autora, foi muitoooo bom, imagino que irei gostar deste também, mas é compreensivel suas ponderações. Muito boa sua resenha.

    beijos

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  14. Não li o primeiro livro da autora e não conheço a mesma. Não vou negar que a sinopse me deixou bastante entusiasmada com o livro mas depois que li suas críticas acho que não rolaria kk' não curto muito livros com gírias. Enfim, ótima resenha :3

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