Este livro chegou até as minhas mãos de surpresa. Na época — salvo engano final de 2013 — ele foi enviado para blogs parceiros da Editora Companhia das Letras — que inclui, entre outros, o selo Seguinte, pelo qual esse livro foi publicado. Dentro do livro estava um papel com algumas considerações da Diana — ela faz o contato com blogs parceiros — sobre o livro. Ela teceu breves comentários sobre a história e suas impressões ao lê-lo. Fiquei curiosa e decidi acrescentá-lo a minha lista de leituras.
Antes das férias de verão Frankie, de 14 anos, era apenas uma garota comum. Gostava de ler, participava do clube de debates na Alabaster — escola onde estuda — e era paparicada pela família. No entanto, algo mudou durante o verão e, ao voltar para a escola todos se deparam com uma pessoa diferente. As mudanças não foram apenas físicas, junto com as curvas e um corpo capaz de atrair muitos olhares interessados dos garotos, surge também em Frankie uma inquietação em relação a algumas práticas, envolvendo uma sociedade secreta na sua escola, que acontecem desde quando seu pai estudava naquela instituição.
Após as mudanças durante o verão, Frankie, inicia o seu segundo ano na Alabaster e acaba chamando a atenção de Matthew, um dos garotos mais populares do colégio — se não o mais popular — e eles começam a namorar. A sociedade secreta existente na escola é conhecida como Leal Ordem dos Bassês e, tal sociedade, que existe há anos, é responsável por pregar peças, que deixam a administração, por vezes, preocupada e os alunos, instigados. E não devo me esquecer de mencionar que: a sociedade não admite garotas.
Com o tempo Frankie passa a fazer parte do círculo de amigos de Matthew e, de certa forma, fica fascinada com a amizade dos meninos, com as piadas entre eles e com a descontração com que parecem levar a vida. Eventualmente — ou melhor, propositalmente — ela descobre que ele faz parte da Leal Ordem dos Bassês. E aqui tem início certa obsessão por parte dela pela sociedade secreta e tudo que ela abarca.
Frankie acaba se sentindo inferior por ser privada de integrar algo que parece fazer tão bem a quem faz parte. Ela é incapaz de aceitar o fato de não poder ser uma integrante daquilo. Essa inquietação não acontece por ciúmes de seu namorado ou nada parecido. O sentimento que a move é no sentido de buscar uma igualdade de direitos, mesmo que, a princípio nem ela saiba muito bem o que a motiva a praticar determinados atos.
Ela tem um turbilhão de ideias e acaba as colocando em prática de uma maneira um tanto peculiar. E, tudo que ela pretendia com tais atitudes era mostrar sua perspicácia e inteligência. Ela vai mostrando, com seu jeito meio equivocado, que ela também é capaz de realizar atos que, antes eram feitos somente pelos membros da Leal Ordem dos Bassês.
A motivação da Frankie era válida, mas não gostei da forma como ela exteriorizou isso. Suas atitudes eram um pouco infantis — o que é compreensível por ela ser apenas uma adolescente — e um tanto egoístas. Seus motivos eram admiráveis pelo fato de ela pensar diferente da maioria das garotas de sua idade. De não pensar que tinha a vida perfeita por chamar atenção dos garotos e ter um namorado bonito e popular. Ela pensava além, ela queria mais e isso é, sem dúvidas, louvável.
É um livro que, acredito ser capaz de inspirar e mostrar novas perspectivas para o leitor, sobretudo para aqueles que se encontram na mesma faixa etária da personagem, mas pode sim, agregar também para aqueles leitores um pouco mais velhos. Gostei da Frankie e de sua personalidade, penso que não só adolescentes, mas todos nós deveríamos nos inspirar com o espírito independente e corajoso da personagem. Só acredito que ela poderia ter sido mais cuidadosa e cautelosa em suas escolhas. Pensar em si, mas sem deixar de pensar nos outros e em como suas atitudes afetam diretamente outras pessoas. Não estou dizendo que ela não deveria ter agido, mas sim que poderia ter sido menos impulsiva e pensado um pouco mais antes de agir. De tal modo que ela mesma e as pessoas a seu redor pudessem tirar mais coisas positivas de suas atitudes.
Antes das férias de verão Frankie, de 14 anos, era apenas uma garota comum. Gostava de ler, participava do clube de debates na Alabaster — escola onde estuda — e era paparicada pela família. No entanto, algo mudou durante o verão e, ao voltar para a escola todos se deparam com uma pessoa diferente. As mudanças não foram apenas físicas, junto com as curvas e um corpo capaz de atrair muitos olhares interessados dos garotos, surge também em Frankie uma inquietação em relação a algumas práticas, envolvendo uma sociedade secreta na sua escola, que acontecem desde quando seu pai estudava naquela instituição.
Após as mudanças durante o verão, Frankie, inicia o seu segundo ano na Alabaster e acaba chamando a atenção de Matthew, um dos garotos mais populares do colégio — se não o mais popular — e eles começam a namorar. A sociedade secreta existente na escola é conhecida como Leal Ordem dos Bassês e, tal sociedade, que existe há anos, é responsável por pregar peças, que deixam a administração, por vezes, preocupada e os alunos, instigados. E não devo me esquecer de mencionar que: a sociedade não admite garotas.
Com o tempo Frankie passa a fazer parte do círculo de amigos de Matthew e, de certa forma, fica fascinada com a amizade dos meninos, com as piadas entre eles e com a descontração com que parecem levar a vida. Eventualmente — ou melhor, propositalmente — ela descobre que ele faz parte da Leal Ordem dos Bassês. E aqui tem início certa obsessão por parte dela pela sociedade secreta e tudo que ela abarca.
Frankie acaba se sentindo inferior por ser privada de integrar algo que parece fazer tão bem a quem faz parte. Ela é incapaz de aceitar o fato de não poder ser uma integrante daquilo. Essa inquietação não acontece por ciúmes de seu namorado ou nada parecido. O sentimento que a move é no sentido de buscar uma igualdade de direitos, mesmo que, a princípio nem ela saiba muito bem o que a motiva a praticar determinados atos.
“Eu queria... provar o meu valor. Eu queria fazer as coisas acontecerem, queria mostrar que sou tão esperta quanto qualquer um de vocês, ou até mais, quando tudo que vocês sempre pensam a meu respeito é que sou linda.” — Página 308
Ela tem um turbilhão de ideias e acaba as colocando em prática de uma maneira um tanto peculiar. E, tudo que ela pretendia com tais atitudes era mostrar sua perspicácia e inteligência. Ela vai mostrando, com seu jeito meio equivocado, que ela também é capaz de realizar atos que, antes eram feitos somente pelos membros da Leal Ordem dos Bassês.
A motivação da Frankie era válida, mas não gostei da forma como ela exteriorizou isso. Suas atitudes eram um pouco infantis — o que é compreensível por ela ser apenas uma adolescente — e um tanto egoístas. Seus motivos eram admiráveis pelo fato de ela pensar diferente da maioria das garotas de sua idade. De não pensar que tinha a vida perfeita por chamar atenção dos garotos e ter um namorado bonito e popular. Ela pensava além, ela queria mais e isso é, sem dúvidas, louvável.
É um livro que, acredito ser capaz de inspirar e mostrar novas perspectivas para o leitor, sobretudo para aqueles que se encontram na mesma faixa etária da personagem, mas pode sim, agregar também para aqueles leitores um pouco mais velhos. Gostei da Frankie e de sua personalidade, penso que não só adolescentes, mas todos nós deveríamos nos inspirar com o espírito independente e corajoso da personagem. Só acredito que ela poderia ter sido mais cuidadosa e cautelosa em suas escolhas. Pensar em si, mas sem deixar de pensar nos outros e em como suas atitudes afetam diretamente outras pessoas. Não estou dizendo que ela não deveria ter agido, mas sim que poderia ter sido menos impulsiva e pensado um pouco mais antes de agir. De tal modo que ela mesma e as pessoas a seu redor pudessem tirar mais coisas positivas de suas atitudes.
Livro: O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks
Título Original: The Disreputable History Of Frankie Landau Banks
Autora: E. Lockhart
Tradução: André Czarnobai
Páginas: 344
Editora: Seguinte
Oi Amanda! Tudo bem?
ResponderExcluirEu ia adiar por um tempo a leitura deste livro, mas estou tão curiosa para conhecer a história pelas opiniões bem distintas que tenho lido e assistido que acho, no fim das contas, que vou passar ele na frente de outras leituras. O que me chama a atenção, principalmente, é a sociedade secreta e como Frankie vai lidar com essa ideia de desigualdade. Sua resenha foi determinante para me deixar mais em dúvida.
Beijão!
Oi, Nine! Tudo bem e você? :)
ExcluirLeia sim! Apesar das ressalvas que fiz é um livro que traz uma questão interessante. Eu gostava da Frankie apesar de não ter concordado com todas as suas atitudes. Boa leitura quando a fizer, Nine!
Beijo!
Oi, Amanda! Eu tenho vontade de ler esse livro. Acho que ele já me conquistou pela capa. Saber sobre o que você falou em ajuda a diminuir, claro, a expectativa que eu tenho pra essa leitura e que estava extremamente alta, já que até então ninguém tinha comentado sobre pontos negativos em relação à atitudes da personagem... De qualquer forma, lerei.
ResponderExcluirBeijos.
Oi, Babi!
ExcluirEssa capa é bem legal mesmo. Pois é, eu não consegui gostar/aprovar totalmente as atitudes da Frankie, por mais que sua motivação tenha sido super válida. Espero que curta a leitura quando o pegar pra ler!
Beijo!
Olá Amanda,
ResponderExcluirEu lembro do lançamento desse livro e que eu achei a capa um tanto peculiar. E não pensava que Frankie se tratava de uma garota. :O Parece ser um livro bem descontraído e por isso vou adicionar-lo a minha lista de desejados. Bjs
Lucas - Carpe Liber
Oi, Lucas!
ExcluirHahah, pois é. O pai dela esperava um filho, mas nasceu uma garotinha, rs. E ele acabou colocando esse nome nela.
Beijos e boa leitura!