Átina, nossa protagonista, nasceu com uma cangalha no pescoço. Beltrano é um mendigo que, ao morrer, não foi aceito no céu. Baltazar, desiludido com a vida, decide abandonar sua profissão de pintor de quadros e passa a maquiar defuntos. Florida, personagem de um quadro — pintado por Baltazar — que ganha vida e ajuda os demais em suas jornadas.
Porém, apesar de os personagens possuírem características incomuns, eles trazem consigo questões acerca da vida e da morte que rapidamente nos identificamos. A autora conseguiu construir personagens que são, ao mesmo tempo, peculiares e plurais; são singulares e também comuns.
Através das inquietações dos personagens somos conduzidos por uma história que nos convida a conhecer melhor a nós mesmos. Com uma escrita poética e carregada de significados nas entrelinhas a autora nos mostra que, muitas vezes, para ter um futuro é necessário olhar com mais cuidado para algumas sombras do passado, mesmo que revisita-las nos doa.
Com mestrado em Filosofia do Direito, percebemos reflexos da formação da autora na sua forma de conduzir essa história, pois ela consegue unir filosofia e literatura de um jeito acessível e interessante. Além de descrever e caracterizar os personagens e situações pelas quais eles passam de maneira única e bela.
A leitura é fluida e os questionamentos pelos quais os personagens passam são introduzidos na história de maneira natural. Enquanto lia grifei inúmeras passagens que me trouxeram pensamentos bastante enriquecedores.
Com personagens singulares e plurais em uma leitura agradável e, ao mesmo, incômoda e questionadora, eu diria que encontramos nesse livro algo presente em de cada um de nós: aquelas ambiguidades que, ao final, acabam se encaixando.
Através das inquietações dos personagens somos conduzidos por uma história que nos convida a conhecer melhor a nós mesmos. Com uma escrita poética e carregada de significados nas entrelinhas a autora nos mostra que, muitas vezes, para ter um futuro é necessário olhar com mais cuidado para algumas sombras do passado, mesmo que revisita-las nos doa.
Com mestrado em Filosofia do Direito, percebemos reflexos da formação da autora na sua forma de conduzir essa história, pois ela consegue unir filosofia e literatura de um jeito acessível e interessante. Além de descrever e caracterizar os personagens e situações pelas quais eles passam de maneira única e bela.
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Com personagens singulares e plurais em uma leitura agradável e, ao mesmo, incômoda e questionadora, eu diria que encontramos nesse livro algo presente em de cada um de nós: aquelas ambiguidades que, ao final, acabam se encaixando.
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Essa postagem possui conteúdo patrocinado. Todas as opiniões são pessoais e honestas.
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